
Hoje estive a pensar em um sentimento que todo ser humano conhece tão bem, a SAUDADE.
Quando pensamos em SAUDADE; imediatamente unvade a nossa memória a lembrança de pessoas que fazem parte de nossas vidas, que amamos e moram longe a milhares de quilômetros de distância.
Hoje pensei em SAUDADE de uma maneira diferente, mas não menos importante, pensei na SAUDADE que sentimos de quem mora perto.
SAUDADE daquela amiga que mora no mesmo bairro, as vezes à algumas ruas de nossa casa e que por causa do corre-corre não conseguimos encontrá-la.
SAUDADE daqueles tios e primos que moram à alguns minutos de distância e que por termos um dia tão cheio passamos dias sem vê-los.
SAUDADE daquele parente querido, que apesar de morar na mesma cidade, não encontramos tempo para visitá-lo e as vezes só o vemos nas reuniões anuais de família.
SAUDADE das amigas tão especiais da faculdade, que por rumarmos caminhos distintos passamos dias e dias sem encontrá-las, mesmo estando no mesmo campus, simplismente por incompatibilidade de horários.
SAUDADE da amiga tão chegada com quem tinha conversas que pareciam intermináveis e que agora deixa a sensação que demorarei a encontrá-la para que possamos ter outro momento como esses.
SAUDADE do abraço carinhoso da amiga tão querida que apesar de estar tão perto, a correria frenética do cotidiano faz sentir como se estivesse tão longe.
Passei algum tempo fazendo a comparação entre as duas saudades que podemos sentir: saudade de quem mora longe e saudade de quem mora perto, e fiquei me perguntando qual das duas me dói mais, e cheguei a conclusão de que sentir saudade de quem mora perto dói mais.
Mas por que ela dói mais?
Pelo simples fato de sabermos que ao sentir saudade de quem está tão perto, deixamos passar a oportunidade de estar ao lado de quem amamos, estando a uma distância de alguns passos ou de alguns minutos de carro ou de ônibus e que podemos a qualquer momento aparecer para dizer um "oi, estava com saudade", ou simplesmente dar "um abraço que até mesmo em silêncio traduz o motivo da visita", enquanto que, para diminuir a saudade que sentimos de quem mora longe podemos apenas ligar para ouvir a voz da outra pessoa e saber notícias, enviar um e-mail dizendo que está com saudade, rever fotos e vídeos de momentos vividos com a pessoa, ou tentar estabelecer uma conversa via msn e vê-la pela web cam para amenizar a saudade.
Wises Albertina



Sabe aquelas conversas que temos com nossos(as) amigos(as) e muitas vezes achamos que são conversas banais? Na realidade esquecemos quão terapêuticas elas podem ser, enquanto elas acontecem relembramos momentos bons que vivemos juntos ou até mesmo sozinhos, nos fazendo por alguns minutos esquecer de alguma dificuldade que está sendo vivenciada no momento, como são boas essas conversas, que em determinado momento se tornam nosso momento de diversão, pois toma um caráter tão engraçado que muitas vezes sentimos dor na barriga e choramos de tanto rir, que quando se está em grupo ou somos apenas uma dupla a conversar, o tempo passa e nem percebemos, de tão agradável que se torna esse momento, esquecemos que até o quão pedagógicas elas podem ser, pois, em meio a banalidade aprendemos que é na simplicidade, na espontaneidade, e na liberdade existente que as pessoas acabam nos ensinando e nos trazendo uma mensagem a qual não esperávamos receber; conversas essas que muitas vezes de tão boas, sadias e agradáveis poderiam durar dias e dias que perderíamos até a noção de tempo, não existe nada melhor que as nossas conversas banais, não esqueça aproveite seu tempo e arranje um espaço em sua agenda para suas conversas banais.



