quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Garota mais bonita que eu conheço



A garota mais bonita que eu conheço
não é nenhuma miss, nem engata tantos olhares quando passa por aí
A garota mais bonita que eu conheço nem acha que é bonita.
Acha graça e não acredita quando eu à digo assim
A garota mais bonita que eu conheço
não faz nada para parecer bonita
Não faz boa maquiagem, não usa jóias ou roupas da moda,
não vai pra academia nem tem belo manequim
A garota mais bonita que eu conheço simplesmente sorri,
e, quando sorri,
ela é a garota mais linda do mundo!
Augusto Branco

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um dia a gente aprende que...


Um dia a gente aprende que, nem todas as pessoas são como demonstram ser;
Um dia a gente aprende que, não é preciso ir muito longe pra encontrar a felicidade, pois ela está dentro de cada um de nós.
Um da a gente aprende que, a felicidade não está nas coisas que temos, mas sim no poder de conseguir enfrentar as dificuldades de frente;
Um dia a gente aprende que, nem todos que dizem que são nossos amigos verdadeiramente o são;
Um dia a gente aprende que, nem todos que nos dizem conte comigo verdadeiramente estão dispostos a nos ajudar no momento que precisamos;
Um dia a gente aprende que, obstáculos sempre existirão em nossos caminhos e que devemos transformá-los em trampolins para alcançar os nossos objetivos;
Um dia a gente aprende que, é preciso saber ouvir com atenção o que as pessoas que estão ao nosso redor querem nos dizer;
Um dia a gente aprende que, não devemos nos deixar levar pela primeira impressão que temos de alguém, pois, na maioria das vezes ela nos engana, aquela cara meio fechada pode ser apenas timidez;
Um dia a gente aprende que, é através da perda de alguém que amamos muito que percebemos o quanto a vida é frágil;
Um dia aprendemos que, devemos viver os momentos intensamente com as pessoas a quem queremos bem porque ele pode ser o último;
Um dia aprendemos que, mais vale amar e se deixar ser amado, seja qual for o tipo de amor (fraternal,parental,...) do que se deixar levar pela solidão e pelo isolamento;
Um dia a gente aprende que, mas vale esperar um pouco para tomar uma decisão do que tomá-la pelo impulso, pois, podemos nos arrepender dela depois;
Um dia a gente aprende que, não vale apena pagar o mal com o mal, e sim retribuí-lo com bem;
E um dia a gente aprende que, devemos fazer e desejar ao outro tudo aquilo que queremos que façam para cada um de nós.
Wises Albertina Chaves da Cunha

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ostra Feliz Não Faz Pérola


"Ostras são moluscos, animais sem esqueletos, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, de pingos de limão, com arroz, paellas, sopas.

Sem defesas - são animais mansos - seriam uma presa fácil dos predadores.
Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem.
Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música.

Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário... Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste... As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor.

Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor.
O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de sua aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava o seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho - por causa da dor que o grão de areia lhe causava.
Um dia passou por ali um pescador com seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-a para sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras.

Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-a em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade; era uma pérola, uma linda pérola. Apensa a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz..."
Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras,e vale para nós, seres humanos.
As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores da alma.
Rubem Alves